Escolhendo o equipamento de solda para locação nos processos de Eletrodo Revestido e TIG (GTAW)
Com o mercado atualmente repleto de marcas e modelos de equipamentos de solda disponíveis, é natural que você se sinta inseguro na hora de definir qual será a opção mais adequada e que, realmente, irá atender às suas necessidades. Em função desta realidade, a Alumaq irá disponibilizar, neste conteúdo, diversas informações necessárias, a fim de auxiliá-lo na identificação correta sobre qual equipamento de locação irá suprir suas necessidades no processo de soldagem de Eletrodo Revestido e TIG e, também, onde você pode procurá-lo.
Todas as máquinas e equipamentos usados no processo produtivo podem ser considerados um investimento. Se você é um soldador autônomo ou um soldador de uma empresa industrial, fazer a escolha certa do equipamento a investir ou utilizar, certamente fará diferença entre uma perda ou lucro instantâneo.
Sabemos que a necessidade pode variar como, por exemplo, quando um equipamento para trabalho é utilizado em lugares confinados, em oficinas, no “tempo” aberto e sujeito às intempéries ou de altíssima particularidade, ou quando o equipamento é utilizado em laboratórios e ambientes limpos.
Equipamento para soldagem com Eletrodo Revestido
É importante conhecer qual a faixa de amperagem que o fabricante recomenda para o diâmetro do eletrodo que será utilizado.
Caso haja uma ampla gama de eletrodos revestidos a serem utilizados, você deve atentar-se à corrente máxima exigida pelo maior diâmetro a ser utilizado.
A especificação de soldagem, conhecida por EPS, também fornece essa informação. Caso isso não esteja especificado, você poderá utilizar uma regra “comum”, que indica 40 Amps para cada mm de diâmetro do eletrodo. Por exemplo: um eletrodo de 1/8 ou 3,2 mm, deve ser aplicado com uma corrente de 125 Amps.
A faixa de corrente varia de equipamento para equipamento, razão pela qual recomendamos a consulta das características dos equipamentos em seu manual de uso, gerado pelo fabricante.
A corrente (amp) de saída irá afetar sua corrente de entrada. Quanto mais corrente (A) você precisar na saída, maior será a corrente (A) que você precisará disponibilizar para alimentar seu equipamento.
Usualmente , equipamentos de 200 a 220 Amps pedem uma instalação monofásica, de 110 ou 220 volts. Também é de suma importância acessar o manual de uso do equipamento, para se certificar das características e requisitos necessários de sua rede elétrica, na qual pretende ligar o equipamento.
É natural que equipamentos de maior potência ou amperagem venham a exigir instalações trifásicas.
Outro fator importante é saber qual o Ciclo de trabalho do equipamento.
O ciclo de trabalho para soldagem é sempre determinado pelo fabricante do equipamento, sendo um percentual de ciclo de tempo, tendo como base especificada pela norma (NEMA ou IEC) 10 minutos, em que a máquina pode operar sem que a temperatura dos principais componentes suba de tal maneira que comprometa seu desempenho. Por exemplo, um ciclo de trabalho de 60% a 200 amperes significa que você pode operar uma máquina por 6 minutos contínuos a 200 amperes, então você precisa esfriar a mesma por 4 minutos.
Além disso, é fundamental saber onde o trabalho será realizado (em uma oficina ou local externo). A soldagem em oficina pode ser realizada por uma ampla gama de equipamentos, pois o tamanho não será impedimento. No entanto, quando falamos de trabalhos externos, as questões relacionadas à logística precisam ser consideradas.
Se os requisitos de soldagem puderem ser atendidos por um inversor de 200 a 220 Amps, essa deverá ser a escolha, porque esses equipamentos são muito leves, compactos e, como consequência, de fácil transporte para outros locais — quando estes não estiverem na mesma localização. Solução aplicada para trabalhos leves.
Se os requisitos de soldagem exigirem maior potência, o indicado para trabalhos locais são inversores de maior capacidade e, no caso de operação remota, a utilização de motosoldadores, os quais possuem geração própria de energia para a realização das soldas. Isso irá garantir também mais rapidez para realizar a soldagem.
Este tipo de equipamento pode ser transportado na área de carga de uma camionete/caminhão e, até mesmo, em uma carreta acoplada a um veículo.
Para este tipo de equipamento, é possível encontrar fontes de maiores potências, com saídas de até 600 Amps.
Equipamento para soldagem nos processos TIG/GTAW
A Soldagem TIG (Tungstênio Inerte Gás/Tungstênio Gás Inerte) é um processo de soldagem que permite obter uma alta qualidade de soldagem em muitos setores que a indústria demanda.
Tecnicamente chamado de GTAW, o processo usa o calor gerado através do arco elétrico, entre o metal de base ou metal a ser soldado, e a ponta do eletrodo de tungstênio, que está montado em uma tocha.
Esse arco elétrico concentrado permite a execução de soldas com precisão — e é o processo recomendado para aplicações em que essa precisão é necessária ou exigida.
A poça de fusão e o eletrodo de tungstênio são protegidos pelo gás inerte (usualmente argônio ou hélio), o que elimina a contaminação atmosférica.
Esse é o processo mais favorável para os setores onde a qualidade e higiene da solda são críticas, como, por exemplo, nas indústrias alimentícias, farmacêuticas, bebidas, petroquímicas e nos vasos de pressão.
Varetas de metal também podem ser adicionadas separadamente à poça de fusão. Essa aplicação de metal se dá manualmente ou através de alimentadores de arames especificamente projetados para esse fim. Essa alimentação de arame pode ser quente ou fria.
Para a soldagem TIG, é necessário uma fonte de energia de corrente constante (CC), podendo ser de corrente contínua (DC), corrente alternada (AC) ou equipamentos que disponibilizam os dois tipos de correntes de soldagem (AC/DC).
Os recursos dos equipamentos de solda, chamados de Alta Frequência ou Lift Arc (Alta Frequência é um recurso desejado, que o equipamento tem, e é exigido quando falamos em soldagem de corrente alternada; a Alta Frequência permitirá uma maior facilidade para controlar o arco), que são aplicados para iniciar o arco da solda, são muito importantes e, para alguns casos, tornam-se essenciais, como na soldagem de alumínio e suas ligas.
O próximo passo é definir se você precisará de um equipamento somente de corrente contínua (DC) ou se será necessário um equipamento de uma fonte de corrente contínua e corrente alternada (AC/DC).
Corrente contínua é a corrente usada na soldagem de aços carbono e suas ligas; para aços inoxidáveis e corrente alternada, será necessária para soldagens de alumínio e suas ligas e magnésio.
Um equipamento AC/DC é a melhor opção para quem trabalha com materiais variados.
É fundamental sempre estar atento à energia de alimentação do equipamento de solda. Você precisará levar em conta a tensão disponível e a potência da alimentação, o local em que o equipamento deverá ser ligado e, adicionalmente, avaliar a corrente de soldagem do processo, para definir a potência que necessitará em sua rede elétrica. Aplica-se a taxa de 1:10 — 1 Amp disponível em sua rede de alimentação para cada 10 Amps que precisará para o arco. Por exemplo, uma fonte de 250 Amps, precisará de, pelo menos, 25 Amps de entrada.
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